Semana 05

Sólidos

A sequência inicia-se com a criação de mais cinco sólidos — Tetraedro, Octaedro, Dodecaedro e Icosaedro, para além do Cone — apresentada em registo animado que documenta o processo de modelação ao longo das etapas.

Tetraedro

O método envolve a utilização mútua de ROTATE, CIRCLE e UCS para levantar as circunferências que evidenciam a rotação dos triângulos laterais do tetraedro. A interseção das duas circunferências indica a aresta lateral triangular que se representa com POLYLINE definindo os pontos de canto–canto–interseção; a POLYLINE deve ser fechada para constituir a face completa.

Octaedro

A construção do octaedro decorre de forma direta a partir de um tetraedro já modelado aplicando MIRROR, espelhando o sólido para completar a simetria vertical e obter o par de pirâmides base–base que define a forma.

Dodecaedro

Para executar o rebatimento de um pentágono é necessário criar uma XLINE (charneira) que passa por dois lados do pentágono e pela base de outro; traça-se uma LINE perpendicular a essa XLINE passando pelo vértice do canto e cria-se uma LINE vertical @0,0,1 a partir do ponto de interseção da LINE com a charneira. Desenha-se então um CIRCLE com centro no ponto de interseção entre charneira e LINE tendo como raio a distância ao vértice do pentágono; repete-se o processo para o lado oposto. Em seguida, usa-se ALIGN para ajustar o pentágono rebatido ao cruzamento das duas circunferências, ficando as duas bases corretas e eliminando as linhas auxiliares. Sobre o pentágono horizontal, inscreve-se um CIRCLE 3p; com ARRAYCLASSIC (centro no centro dessa circunferência) multiplicam-se as duas bases em 5 padrões. Por fim, realiza-se um COPY da metade do sólido e volta-se a usar ALIGN para casar os vértices de cada metade até fechar o dodecaedro total.

Icosaedro

Inicia-se com POLYGON de 5 lados (modo edge) e dois POLYGON de 3 lados colocados lateralmente ao pentágono; cria-se um CIRCLE centrado no pentágono. Define-se a charneira do primeiro triângulo com XLINE e traça-se uma LINE na origem do referencial 0,0,1. Reposiciona-se o UCS pelo eixo X para a ponta do triângulo; com isso desenha-se um CIRCLE cujo centro é o ponto médio da charneira e a outra extremidade é a ponta do triângulo exterior. Reposta a orientação principal do UCS, copia-se a LINE para o centro do pentágono; o vértice da pirâmide superior constrói-se com 3DPOLY ligando a charneira ao CIRCLE e à LINE. Converte-se esse triângulo em entidade sólida com REGION e limpa-se o excedente com ERASE all com exclusão do last. As bases remanescentes completam-se por ARRAYCLASSIC e a estrutura fecha conforme demonstra o gif de preenchimento.

Cónicas

Para as cónicas cria-se um CONE na origem com altura 2 e um segundo cone invertido colocada por cima; obtém-se a secção horizontal através de SECTION no plano xy com z=1, representando a interseção que ilustra as formas típicas de círculo, elipse, parábola e hipérbole conforme a inclinação do plano de corte.

Outras aprendizagens

Regista-se o primeiro contacto com VIEWPORT, funcionalidade que permite observar o mesmo objeto em enquadramentos distintos e escalas diferentes no Paper Space; esta observação foi materializada em janela dedicada que fixa a leitura por recorte e bloqueio de vista. Em paralelo experimenta-se UNION para fundir estruturas intersectantes num único sólido, o que simplifica a organização do modelo. Quando o ícone do referencial não está visível, ativa-se com UCSICON on. Para alterar propriedades gráficas de objetos (como a cor), utiliza-se CHPROP seguido de color, garantindo coerência na leitura dos elementos ao longo do processo e nas diferentes vistas.